30 de janeiro de 2009

Dicas: Pedra Grande - Atibaia/SP - Um dia qualquer

Para dar uma desenferrujada e como não tinha nada a fazer em 1 dia de semana qualquer e estando de folga, resolvi voltar à Pedra Grande, mas dessa vez para fazer a trilha que se inicia dentro do Condomínio Arco Iris, deixando o carro perto do Campo de Pouso da cidade.
A trilha é bem demarcada e existem 3 opções.
Fiquei no topo até o pôr do Sol, por volta das 20:00 hrs e desci a trilha já de noite.
Em 2003 tinha estado lá no topo, mas tinha vindo de moto passando por dentro da cidade de Bom Jesus dos Perdões - fotos: clique aqui

Foto acima chegando na Pedra Grande pela trilha e o topo do Pico do Cocoruto ao fundo


Algumas fotos dessa subida e do pôr do Sol no topo da Pedra: clique aqui

Tracklog para GPS dessa caminhada: clique aqui

Abaixo segue algumas dicas e informações sobre o lugar (Atualizado Julho/2020)

Pedra Grande
A Pedra Grande é um enorme monolito que se localiza em Atibaia, a cerca de 65 Km de Sampa.
Sua altitude é de + - 1450 metros e é um local perfeito para a prática de voo livre (paraglider ou parapente e asa delta) já que os ventos, ao bater no paredão voltado para a cidade, formam uma forte corrente ascendente, além de ter uma enorme rampa natural para decolagem.
Do alto da Pedra e seguindo por uma trilha bem demarcada por uns 5 minutos se chega ao topo do Pico do Cocoruto com altitude de + - 1490 metros e ponto culminante da Serra de Itapetinga, onde se tem uma visão de 360 graus de toda a região. O lugar também é conhecido como Pedra Rachada.
Nos dias de Domingo, é possível fazer voo duplo com um instrutor. 
Para acessar o topo da Pedra Grande são 3 opções, sendo que uma delas é por uma trilha (pela trilha são 3 opções também).

15 de janeiro de 2009

Dicas: Praias desertas de Ubatuba/SP - Um roteiro de fim de semana

No verão é a melhor época para visitar as praias e no início de Janeiro fui conhecer algumas de acesso difícil e pouco conhecidas em Ubatuba.
As praias são a da Figueira, Ponta Aguda, Mansa e da Lagoa.
Não ficamos vários dias , porque o tempo não ajudou muito.
Enquanto em Sampa fazia Sol de 40º C, lá em Ubachuva chovia quase todo final de tarde.

Foto ao lado: rio desaguando na deserta Praia da Lagoa


Fotos dessas praias: clique aqui


Abaixo algumas dicas e informações úteis (Atualizado Julho/2020).


Um item obrigatório para essas praias é o repelente. Todas elas estão repletas de borrachudos.


Estacionamento em frente a Pousada Ecológica Taoland
Acesso: 
Vindo de Caraguá, assim que passar o acesso à praia da Tabatinga e chegar no portal de entrada de Ubatuba, existe uma rua que sai bem ao lado (em frente ao Supermercado Prime). É só seguir por ela, subindo e no final dela virar a direita. 
Neste link: clique aqui.
Cheia de buracos, a rua asfaltada vai seguindo com algumas casas do lado direito e mata do lado esquerdo. 
São + - 5 minutos de carro até uma bifurcação (aqui termina o asfalto). 
Pegue a estrada de terra à esquerda, toda de cascalho, que vai subindo pela mata fechada. Existem algumas placas indicando essas praias.
Inicialmente vai ser uma subida bem íngreme por uma estrada precária e depois de atravessar um morro, a estrada inicia uma sequência de descidas, passando por uma bifurcação à direita que leva até a Praia da Figueira (se quiser ir nessa praia, o ideal é deixar o carro uns 100 metros à frente em um local descampado, junto da estrada). Abaixo a relação das praias visitadas:

31 de julho de 2008

Relato: Travessia da Serra Fina de sul a norte pela Trilha do Rio Claro - Serra da Mantiqueira

Este é um relato detalhado da trip que chegou ao topo da Pedra da Mina, cruzando a Serra Fina de sul a norte, tendo iniciado a caminhada na cidade paulista de Queluz e seguindo pela margem do Rio Claro por trechos de escalaminhadas até chegar próximo à sua nascente, que é a base da Pedra da Mina, para depois descer do outro lado pela Trilha do Paiolinho. 
Iniciamos na Fazenda Jaboticabal, onde atualmente é a sede de uma RPPN, levando 4 dias para chegar no topo e depois mais 2 dias para retornar à São Paulo. Estávamos em 4 pessoas, mas logo no segundo dia tivemos um pequeno acidente e com isso a primeira desistência.
Era a minha terceira vez na Serra Fina. 
Na primeira vez fiz a travessia tradicional, da Toca do Lobo até o Sítio do Pierre, mas por causa do tempo ruim levei 6 dias para completá-la - relato aqui.
Já na segunda vez estava fazenda a Transmantiqueira (Marins-Itaguaré, Serra Fina e Serra Negra todas juntas) em um total de 9 dias - relato aqui.


Na foto acima, pode-se ver uma das inúmeras piscinas naturais ao longo da subida pelo Rio Claro.  

Fotos: clique aqui


Antes de iniciar o relato, quero deixar um aviso muito importante para quem tinha a intenção de fazer essa caminhada.

Por causa da estupidez e idiotice de uma ou algumas pessoas que tentaram fazer essa trilha de forma clandestina, sem solicitar a permissão do proprietário da Fazenda, hoje em dia o acesso a ela está totalmente proibido e infelizmente não se pode mais fazer essa trilha. 
Lamentável, porque seria uma travessia de serra das mais difíceis do país.

# Preparativos 

Tudo começou em 2007.
Na época o Carlos Lessa, mais conhecido com Cela (montanhista do UNICERJ) enviou e-mails para mim e para o Jorge Soto, convidando para fazermos essa travessia subindo pelo Rio Claro. 
Ele até tentou ligar em um telefone que pertencia ao dono da Fazenda, que fica em Queluz/SP, onde se inicia a trilha, mas em vão. 
E com isso passou a época de inverno e deixamos para lá, mas ali a ideia foi plantada.
E novamente, no início de 2008 voltamos a falar sobre essa travessia e em Abril consegui o telefone do proprietário.
Liguei algumas vezes para o escritório e consegui falar com ele, explicando nossa intenção de subir a trilha do Rio Claro, mas ele sempre dizia que a trilha estava muito fechada e que já tinha havido problemas com pessoas que tentavam fazer essa trilha - em um relato postado no antigo site loucos de pedra, comentavam que já tinham tentado por 7x a subida dessa trilha, mas em vão.
Argumentei com ele que o grupo era só de três pessoas (eu, o Cela e o Jorge) e que já tínhamos feito algumas travessias pesadas, mas a cada momento que eu ligava para ele, percebia que a autorização ia ser difícil conseguir.
No começo de Junho/08 comentei com o Jorge e o Cela sobre essas dificuldades da trilha e o Jorge disse que tinha conseguido a trilha plotada em uma carta topográfica de 1:10.000. Não pensei 2x e voltei a ligar novamente e comentei com ele sobre isso e daí em diante até se mostrou favorável, mas surgiu um outro problema: ele queria nos conhecer pessoalmente e também que assinássemos um Termo de Responsabilidade, o que seria uma dificuldade para nós, pois não era fácil reunir os 3 e se mandar para Guaratinguetá onde ele morava.
Propusemos a ele então que assinássemos esse Termo quando estivéssemos passando pela Fazenda, o que ele aceitou. 
Mas aí surgiu outro problema: o Cela não estava respondendo os e-mails há vários dias e isso nos deixou preocupados quanto a sua confirmação na trip.
Depois de ligar no seu celular fui saber que ele estava no RS a trabalho. 
Comentei que os planos de subir a Pedra da Mina pela trilha do Rio Claro já estava quase tudo pronto e que estávamos planejando a travessia para última semana de Julho devido a disponibilidade de datas minha e do Jorge.
O problema é que ele só estaria disponível depois de Agosto e com isso antes de iniciar a caminhada, já tínhamos a primeira baixa. 
Agora éramos só eu e o Jorge, mas ele prevendo isso já tinha convidado o Ricardo (outro trilheiro experiente que tínhamos feito a Transmantiqueira juntos. 
Já sabendo da extrema dificuldade que encontraríamos nessa caminhada, eu e o Jorge levamos cartas topográficas da região em diversas escalas que cobriam toda a trilha até o topo da Pedra da Mina.
Nossa intenção era descer pela Trilha do Paiolinho e um irmão do Ricardo nos resgataria lá na Fazenda Serra Fina.
A Trilha do Paiolinho nenhum de nós tinha feito, mas iríamos descer por lá mesmo (no final a trilha foi muito mais fácil do que prevíamos, pois ela é bem demarcada – impossível se perder ali). 
Nos últimos dias acertamos de entregar diretamente na Fazenda os Termos de Responsabilidade assinados e a data ficou marcada para o dia 24/08 (Quinta-feira) e o retorno para o dia 27/08 (Domingo) levando 3 dias somente para a subida da Fazenda até o topo da Pedra da Mina. 

# 1º dia

Entrada da Fazenda
Saímos de Sampa na Quinta pela manhã para encontrar o Ricardo na Rodoviária de Queluz, mas por um atraso no planejamento, só saímos do Terminal Tietê às 09:00 hrs em direção a Resende/RJ, chegando em Queluz as 12h30min e nessa cidade pegamos um táxi em direção a Fazenda, onde chegamos as 13h20min. 
De carona
Aqui entregamos nossos Termos de Responsabilidade assinados para uma pessoa que cuidava da Fazenda e logo que iríamos iniciar a subida em direção a trilha, um caminhão entrou na Fazenda para fazer o mesmo percurso que a gente e com isso ganhamos uma carona que nos economizou cerca de 7 Km de subida íngreme pela estrada, nos deixando a cerca de 30 minutos do início da trilha.

21 de julho de 2008

Dicas: Campos do Jordão/SP - Roteiros para curtir a cidade no inverno

Sempre que posso nas minhas férias de Julho vou curtir o frio de Campos do Jordão para fazer algumas caminhadas e conhecer lugares novos e se der, assistir ao Festival de Inverno. 
Eu e a Márcia saímos sempre pela manhã  da Pousada e retornávamos à noite.
O roteiro abaixo eu elaborei de acordo com o que fizemos lá. 
Faltaram mais coisas para conhecer, mas fica para outra oportunidade.


Na foto acima, o centro do Capivari visto do Morro do Elefante


Fotos: clique aqui


Atualizado Julho/2020

Só lamentamos de quase não termos visto os concertos do Festival de Inverno, pois a maioria estava com os ingressos esgotados, alguns dias antes.  
Obrigatório comprar com antecedência. 
Alguns shows são realizados na praça principal do Capivari e são de graça.
A cidade é relativamente cara, mas não precisamos gastar nada em nenhum dos passeios, com exceção do Horto Florestal. 
7ºC a noite no Capivari
O roteiro foi:
1º dia: Pico do Diamante e Pico do Itapeva e alguns lagos próximos ao Pico do Diamante.
2º dia: Trilhas no Horto Florestal (PE Campos do Jordão).
3º dia: Bauzinho e Pedra do Baú.
4º dia: Gruta dos Crioulos, Pico do Imbiri e região, Cachoeiras e Corredeiras do Rio Fojo.
5º dia: Mirante do Lageado, região próxima ao Hotel Toriba e Amantikir Garden.


10 de maio de 2008

Relato: Travessia do Lagamar - Superagui/PR x Ilha do Cardoso/SP pela praia passando pelas 4 estações do ano

Esse aqui é um relato da travessia do Complexo Lagamar, localizado na divisa do litoral do SP/PR. Iniciamos por Paranaguá, onde pegamos um barco até a vila principal do Parque Nacional do Superagui e de lá seguimos na caminhada até a Vila de Marujá, na Ilha do Cardoso, já no extremo sul de SP. O total dessa caminhada chegou a pouco mais de 40 km e estavam na trip, eu, a Márcia e o Wilinha. Durante essa caminhada pegamos garoa, chuva intensa com frio, ventos e nos 2 últimos dias, um Sol muito forte, por isso que pegamos as 4 estações do ano.


Foto acima, saindo de Barra de Ararapira de barco para a Ilha do Cardoso ao fundo.


Fotos e imagens da trilha plotada: Clique aqui

Tracklog para GPS: Clique aqui

Croqui com trajeto da caminhada
Feriado prolongado de 4 dias do 1º Maio de 2008 chegando e o frio e a chuva (típicos do Outono) nada de dar as caras, então pensei numa trilha no litoral e como a Márcia já tinha comentado comigo sobre a Ilha do Cardoso, surgiu a ideia de fazermos a Travessia do Lagamar, passando pela Ilha do Cardoso/SP e pelo Parque Nacional do Superagui/PR. 
Peguei algumas dicas da Revista Já, do Sérgio Beck e no seu relato, ele inicia a caminhada no extremo norte da Ilha do Cardoso, passando por várias praias desertas até chegar na divisa SP/PR e dali entrando na Ilha do Superagui, passando na Ilha das Peças e finalizando em Paranaguá. Seria uma linda caminhada de vários dias, mas nós não tínhamos vários dias disponíveis, por isso fiquei estudando se valeria a pena seguir esse roteiro do Beck.
Chegamos a conclusão que devido à logística, tanto da ida como da volta, seria melhor iniciar em Paranaguá e finalizar na Ilha do Cardoso. 
Definido roteiro, algumas pessoas se mostraram interessadas, mas no final só o Wilinha que resolveu embarcar nessa empreitada comigo e com a Márcia, talvez em parte pela mudança no tempo que prometia chuvas intensas naquele final de semana do feriado. 
No final vimos que a chuva não chegou a atrapalhar, mas sim o Sol muito forte que apareceu nos últimos dias da travessia (esse sim, tornou o final da caminhada muito cansativo - se pegássemos Sol no 1º dia íamos sofrer mais ainda).
Márcia e o Wilinha saindo da Rodoviária de Paranaguá
Marcamos de eu e a Márcia encontrarmos o Wilinha na Rodoviária do Tietê por volta das 23h30min para embarcar as 23h45min em direção à Curitiba pela Viação Itapemirim. 
Nosso objetivo era chegar na cidade por volta das 06:00 hrs e com isso a tempo de embarcar no ônibus das 06h30min pela Viação Graciosa em direção a Paranaguá, mas não contávamos com um atraso do ônibus que só foi chegar em Curitiba por volta das 07:00 hrs. 
Por sorte tinha outro ônibus saindo as 07h30min, mas para nossa infelicidade já estava lotado e com isso restou a opção de comprar para o horário das 08h30min pela Viação Princesa dos Campos, chegando em Paranaguá pouco antes das 10:00 hrs, com tempo bom e Sol.
Porto de Paranaguá
Agora nós tínhamos que procurar algum barco que seguisse para o Superagui e lá fomos em direção ao cais, próximo ao centro histórico da cidade. 
Lá um barqueiro estava juntando algumas pessoas (tinham + - 10), mas na opinião dele insuficiente para realizar a saída do barco. 
Torcíamos para que chegassem mais pessoas, mas em vão. 
Nossa alternativa era pegar um barco para Guaraqueçaba e de lá tomar outro para o Superagui, mas sem a certeza de chegar no Superagui naquele dia.