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30 de setembro de 2021

Relato: Travessia da Pedra Grande da Quatinga - Da Vila de Paranapiacaba até Mogi das Cruzes/SP


Na década de 80 fiz as minhas primeiras caminhadas na região de Paranapiacaba. Era comum desembarcar do trem na Vila e dali seguir para as cachoeiras e poções no Vale do Quilombo ou descendo o Rio Mogi, mas depois com os roubos nas trilhas, fiquei vários anos sem voltar ao lugar, só retornando uns 10 anos atrás para fazer a Funicular com sucesso. 
Cachoeiras, poções, prainhas, tuneis, pontes era o que eu já tinha visto, mas nunca cheguei a subir algum pico pela região. Nos últimos anos realizei muitas caminhadas em cachoeiras e alguns picos de Mogi das Cruzes e Biritiba Mirim até não ter mais opções, então era hora de retornar à Paranapiacaba. Fui atrás de uma trilha leve e que desse para fazer em apenas 1 dia e a Pedra Grande de Quatinga era a primeira da lista. 

Com cerca de 1140 metros de altitude, a Pedra Grande é um grande monólito de pedra encravado no espigão da Serra do Mar que pertence a Mogi das Cruzes, mas o acesso mais fácil é pela Vila de Paranapiacaba. Agora era só encontrar um dia de Sol.

Nas fotos acima, subindo o trecho final da trilha e o topo da Pedra Grande


Fotos dessa caminhada: clique aqui
Vídeo com depoimentos: clique aqui
Tracklog para GPS de todo o percurso: clique aqui


E numa conversa com minha namorada, marcamos num Domingo de muito Sol.
Embarcamos na Estação Brás da CPTM no trem em direção à Rio Grande da Serra e ao chegarmos por volta das 07:00 hrs uma neblina ainda tomava conta da região. Depois de um breve café da manhã na padaria em frente da estação, seguimos para o ponto de ônibus numa rua lateral que nos levaria à Paranapiacaba. 
Ponto final da linha ônibus
Com ele bem cheio de trilheiros, o percurso foi rápido e pouco antes das 08:00 hrs desembarcamos em frente ao cemitério da Vila com um sol de rachar e um céu maravilhoso sem uma nuvem sequer. 
Outras vezes que estive aqui, a espessa neblina fazia parte da paisagem e não se via a estação e as casas da vila, como nessas 3 fotos: uma, duas, três.
Mochilas arrumadas, agora tínhamos que cruzar a passarela sobre a linha férrea e de lá seguir até o ponto mais alto da Vila, na direção da Estrada do Taquarussu.

10 de julho de 2019

Dicas: No topo da Pedra do Lagarto - Serra de Itapeti - Mogi das Cruzes/SP

Já faz algum tempo que Mogi das Cruzes se tornou o ponto inicial das minhas caminhadas pela Serra do Mar. Perdi as contas das inúmeras vezes que fiquei aguardando o circular Manoel Ferreira sair do Terminal Estudantes e seguir em direção à Rodovia Mogi Bertioga. 
Pedra do Sapo, Lago dos Andes, Pico da Esplanada, Pico do Garrafão, as Cachoeiras da Light, Elefante e da Pedra Furada, etc... são alguns exemplos.
E para não repetir trilhas e continuar a fazer caminhadas nessa mesma região, tinha de ir atrás de outras opções próximas e a Serra de Itapeti era a que faltava conhecer. Ela tá bem próxima da Estação Estudantes da CPTM e sua crista se estende de leste a oeste por cerca de 15 Km. 
Se localiza ao norte da cidade de Mogi das Cruzes e conta com algumas trilhas que cortam a serra. É um prato cheio para quem está em busca de novas caminhadas.
Minha primeira incursão nessa serra foi a travessia do Pico do Urubu, onde presenciei lindos visuais panorâmicos e com gostinho de quero mais, prometi a mim mesmo que retornaria a esse lugar em breve. 
E não deu nem 1 mês e estou aqui de novo, só que dessa vez não queria caminhar por mais de 20 Km, já que estaria com a Vera (que já tinha me acompanhado em outras trilhas).
Escolhi uma trilha de bate-volta e que não fosse tão cansativa e a Pedra do Lagarto foi a escolhida para um Domingo qualquer de Sol.

Na foto acima, no topo da Pedra do Lagarto, com a crista da Serra de Itapeti ao fundo



Fotos: clique aqui

Vídeo dessa caminhada: clique aqui
Tracklog para GPS: clique aqui


Depois de embarcar no trem da CPTM na Estação Tatuapé, seguimos para Estação Estudantes sem necessidade de troca de trem, por isso o percurso foi relativamente rápido. 
E com cerca de 50 minutos já estávamos desembarcando e iniciando a caminhada.
Por ser uma trilha tranquila e sem problemas de navegação, só colocarei algumas informações uteis e importantes.

Como é a trilha

# A caminhada desde a Estação Estudantes até o topo da Pedra pode ser feita em cerca de 1h30min, sem pressa e parando em alguns lugares para fotos. Já para quem caminha rápido dá para fazer em cerca de 1 hora.

# É uma trilha bem demarcada e aberta, não apresentando problemas de navegação.


# O total dessa caminhada, desde a Estação até o topo, tem pouco mais de 5,5 Km, divididos da seguinte forma:

- 2,8 Km de asfalto.
- 1,4 Km em estrada de terra.
- 1,4 Km em trilha por dentro da mata.

3 de junho de 2019

Relato: Travessia do Pico do Urubu – Serra de Itapeti - Mogi das Cruzes/SP

Sempre que descia na Estação de Estudantes da CPTM, em Mogi das Cruzes, com o intuito de seguir para Serra do Mar e lá fazer algumas caminhadas por cachoeiras e picos da região, me chamava a atenção uma serra que emergia ao norte da Estação e seguia de oeste a leste. Dava para ver que em um trecho da sua crista as antenas de telecomunicações tomavam conta e me atiçou a curiosidade de algum dia conhecê-la.
Passaram-se alguns anos até que não querendo repetir roteiros, fui pesquisar sobre essa serra bem próxima do centro do Mogi das Cruzes. Ela é conhecida como Serra de Itapeti e observando a carta topográfica do IBGE, pude notar que ela possui cerca de 15 Km em sua extensão de leste a oeste e seu ponto culminante é o Pico do Urubu com pouco mais de 1150 metros de altitude (no meu GPS marcou 1154 metros, mas numa rápida pesquisa do google dá para encontrar com 1140, 1147 e 1170 metros).
Até encontrei uma caminhada que seguia alguns trechos pela crista, de oeste a leste, mas devido as antenas, parte dela teria de ser por vara mato, então desisti dessa opção. 

Sobrava então a subida ao Pico do Urubu, mas a maior parte dela podia ser feito por estradas de terra e asfalto e com isso subir e descer o pico pelo mesmo caminho estava fora de questão.
Pensei em um circuito, subindo pela encosta sul e em seguida descer pela encosta norte para depois retornar por outro caminho. E fui atrás de relatos, tracks de GPS e estudar as imagens do Google Earth para traçar um possível percurso. 

Fotos acima: topo do Pico do Urubu com visual panorâmico e o estacionamento no topo


Fotos dessa caminhada: clique aqui
Vídeo com trechos dessa caminhada: clique aqui
Tracklog para GPS: clique aqui

A caminhada iniciaria na Estação de Estudantes seguindo rumo norte até a Av. Perimetral (conhecida como Av. Lothar Waldemar Hoehne) para pegar a estrada que leva ao topo da serra e depois desceria pelo lado norte pela Trilha das Aranhas (muito usada pelos bikers), até próximo a um bairro conhecido como Jardim Vieira e dali retornaria para a Estação de Mogi das Cruzes por uma estrada paralela à Rodovia Mogi-Dutra.
Seria uma caminhada cansativa pela extensão, mas a diferença de altitude não seria tão grande, já que o ponto mais baixo chegaria a cerca de 740 metros e o ponto mais alto seria o Pico do Urubu com cerca de 1150 metros.
Escolhi um Domingo qualquer de Sol com previsão de chuva à tarde que se concretizou, mas como já estava quase no final da caminhada, não atrapalhou.
Acordei por volta das 06h30min e ao chegar na Estação Tatuapé da CPTM os altos falantes já avisavam que os trens estavam com intervalos maiores, devido à manutenção na linha. Foram quase 30 minutos esperando e do Tatuapé o trem seguiu para Itaquera, passando por Guaianases e finalizando em Suzano, onde tivemos que descer e pegar outro trem até Estudantes, onde cheguei as 09h45min.
Rodoviária
Descendo pelo lado esquerdo, na direção da Rodoviária da cidade, sigo por uma rua que sai de frente da Estação, até cruzar a Av. Francisco Rodrigues Filho (avenida essa que segue paralela à linha férrea). 
Seguindo à esquerda pela Rua Ismael Alves dos Santos, passo ao lado do Ginásio Municipal e da loja da Dicico/Sodimac. 
E ao chegar numa rotatória, cuja esquina é do Hipermercado Extra, meu caminho segue agora na direção norte pela Av. Prefeito Carlos Ferreira Lopes.
Passo ao lado do Detran e do Mercado Municipal do Produtor, que naquele dia estava lotado e ao chegar na próxima rotatória, sigo para esquerda, na direção oeste pela Rua Manoel de Oliveira.
Mais 500 metros e chego em outra rotatória, seguindo na direção da serra novamente pela Av. José Meloni. 

29 de março de 2016

Dicas: Cachoeira da Light – Serra do Mar de Biritiba Mirim/SP

Verão é uma das melhores épocas para caminhadas por cachoeiras, mas devido às chuvas não consegui fazer muitas das que tinha planejado e preferi não arriscar em lugares onde pudesse passar por perrengues. Com os dias passando e o verão indo embora, eu já nem tinha mais esperança de fazer alguma trilha.
E na última semana da melhor estação do ano, o clima ajudou com a chuva dando uma trégua e a previsão era de tempo bom. E com isso não pensei 2x. 
Foi em cima da hora, já que decidi numa Sexta-feira para fazer a caminhada no Domingo, mas no final deu tudo certo.
Escolhi a Cachoeira da Light do Rio Sertãozinho, próximo da Rodovia Mogi-Bertioga, pois sabia como era uma parte da trilha, já que alguns anos antes, ao visitar a Cachoeira da Pedra Furada (relato aqui), segui por cerca de 20 minutos pela trilha que acessa essa cachoeira e constatei que não era tão complicada.
O acesso e a logística são relativamente simples, já que um circular que sai de Mogi das Cruzes tem ponto final a cerca de 3 Km do início da trilha.
E para quem não conhece a Cachoeira da Pedra Furada, essa é boa opção para visitar as duas, já que a distancia entre uma e outra é de no máximo uns 40 minutos por trilha não tão difícil. Claro que isso é para quem tem uma certa experiência em trekking.
Nessa postagem abaixo vou somente colocar algumas informações úteis e interessantes, em vez do tradicional e detalhado relato, já que não considero essa trilha complicada.
É uma caminhada que dá para ser feita sem correria em um Sábado ou Domingo qualquer de tempo bom, porque com tempo chuvoso é perda de tempo.

Na foto acima, na base da Cachoeira da Light, junto ao Poção


Fotos dessa caminhada: clique aqui
Vídeos mostrando como é a trilha de acesso e a Cachoeira da Light: Clique aqui
Outro somente mostrando como é a Cachoeira da Pedra Furada: Clique aqui
Tracklog de uma travessia que passou pelas Cachoeiras Pedra Furada e Light, finalizando na Trilha do Lobisomem: clique aqui


Atualizado com algumas informações recentes em Jan/2023




                                                            Aviso importante

Atualmente a área da Cachoeira da Pedra Furada faz parte do Parque Estadual Serra do Mar - Núcleo Padre Dória e é obrigatório o acompanhamento de um monitor.
Regularmente o pessoal do Parque realiza fiscalizações na região e aplica multas em quem não está acompanhado de monitores. Atente a isso

Tenda junto da Cachoeira
# Infelizmente muita gente teve a mesma ideia que eu e a trilha estava com uma quantidade grande de grupos – contei mais de 30 pessoas fazendo a trilha. E isso porque não encontrei as vans de agencias que trazem muito mais gente, mas pelo menos quase a totalidade ficou na Cachoeira da Pedra Furada.

# Ao chegar na Cachoeira da Light encontrei o lugar deserto e quando estava saindo de lá chegou um grupo de 3 pessoas.

# O tempo ajudou e a maior parte do tempo estava um Sol de rachar com alguns momentos de tempo nublado, mas nada de chuva.

# Na Cachoeira da Light existem alguns descampados (uns 3 ou 4) e são perfeitos para camping. Encontrei até uma tenda improvisada montada junto ao rio.

# Sinal de telefonia celular não tem em nenhum ponto da trilha.

Como chegar ao início da trilha

12 de março de 2014

Dicas: Cachoeira da Pedra Furada – Serra do Mar de Biritiba Mirim/SP

Era Carnaval e por ser um feriado prolongado até planejei fazer uma longa caminhada, mas alguns problemas surgiram e por isso resolvi fazer caminhadas somente de bate-volta, próximo da cidade de São Paulo.
Era a minha primeira vez nessa cachoeira e sua localização está dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, no Rio Sertãozinho, pertencendo ao município de Biritiba Mirim.
Saindo da Rodovia Mogi-Bertioga, a caminhada até essa cachoeira leva pouco menos de 1 hora, sendo possível fazê-la em um Sábado ou Domingo qualquer, sem pressa.
O início da trilha é junto ao um refúgio (espécie de recuo na Rodovia usado para emergências), que fica no Km 80,4 da Rodovia Mogi-Bertioga e outra cachoeira que também é próxima da Pedra Furada é a da Light, cujo acesso é seguindo pela mesma trilha, sendo possível conhecer as 2 no mesmo dia.

Na foto acima, de frente para a Cachoeira da Pedra Furada



Fotos: clique aqui
Vídeo que gravei de outra caminhada: clique aqui
Tracklog para GPS: clique aqui


Atualizado Jan/2023

  Aviso importante

Atualmente a área da Cachoeira da Pedra Furada faz parte do Parque Estadual Serra do Mar - Núcleo Padre Dória e é obrigatório o acompanhamento de um monitor.
Regularmente o pessoal do Parque realiza fiscalizações na região e aplica multas em quem não está acompanhado de monitores. Atente a isso


No topo da cachoeira
Camping
# Para quem curte levar uma barraca na mochila, essa cachoeira não possui muitos locais para montar barracas. Existem descampados junto do topo da cachoeira, ao lado de um poção, mas são pequenos espaços. 

# Ao lado desse poção até existe um local plano, mas recomendaria somente para bivaque. Já vi inúmeras vezes as pessoas estendendo uma lona e usando redes.

Na base dela
# Junto ao poção do topo sai uma trilha que sobe a encosta íngreme e segue para a Cachoeira da Light (caminhada de + - 30 minutos). Logo que se finaliza esse trecho de subida pela encosta, dá para encontrar alguns locais planos junto da trilha, que podem ser usados para camping. São até melhores que os locais ao lado da cachoeira.

# Não é bom contar com sinal de telefonia celular ao longo da trilha. Como a mata é muito fechada, é difícil encontrar algum local bom onde tem sinal.

Logística e acesso