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31 de janeiro de 2008

Relato: Volta Completa de Ilha Grande/RJ

Este aqui é um relato da volta completa de Ilha Grande que eu e a Márcia fizemos no início de Janeiro de 2008. Nossa intenção era conhecer todas as praias e como tínhamos mais de 2 semanas de férias, resolvemos dar a volta completa a pé por toda a ilha. Caminhamos durante 11 dias, mas ficamos 2 dias na Praia de Parnaioca e mais 2 dias na Praia de Palmas. O relato é muito longo e detalhado. Coloquei também inúmeras dicas e informações úteis para quem pretende repetir essa caminhada. Pegamos dias de muito Sol e deu para aproveitar bem. Somente um dia pegamos chuva, na Praia de Parnaioca.

Na foto acima, no 2º dia de caminhada chegando na Praia de Ubatubinha, ao fundo.



As fotos são mais de 500 e as dividi por cada dia de caminhada.
Tracklog para GPS de toda essa caminhada: clique aqui

Atualizado Julho/2020

Praia do Vila Galé Eco Resort, em Angra dos Reis

Uns 4 anos antes dessa caminhada, já tinha feito a volta de Ilhabela, por isso sabia o que poderia nos aguardar. Nesse relato: clique aqui.
Saímos de São Paulo num Domingo no ônibus das 21:00 hrs, chegando em Angra ainda de madrugada e lá esperamos amanhecer, para só então procurar uma padaria para tomar o café da manhã, pois nossa intenção era tomar a barca para Ilha só as 15h30min (único horário saindo de Angra dos Reis). Existe a opção de pegar algum barco ou escuna no cais de Santa Luzia, mas tínhamos que pegar a Autorização na TURISANGRA para acampar na Praia do Aventureiro (exigem essa autorização na alta temporada). Uma boa opção era pegar a Barca em Mangaratiba com saída para as 08:00 hrs, mas de novo o problema da Autorização.

Abaixo o relato de cada dia de caminhada:

31 de janeiro de 2007

Relato: Travessia Angra dos Reis x Lídice - Subida da Serra do Mar pela linha férrea + topo da Pedra Chata

Esse é um relato da caminhada de Angra dos Reis (RJ) até Lídice pela linha do trem, subindo a Serra do Mar e de lá até o topo da Pedra Chata, retornando depois para Angra dos Reis pela trilha do Sertão do Sinfrônio, realizada no início de 2007, juntamente com a Márcia, o Jorge Soto e a  Luciana que desistiu na metade. 
Pegamos trechos com muito Sol e alguns períodos de chuva, mas que não atrapalharam a caminhada.


Na foto acima estamos em uma piscina natural junto ao um rio e a linha férrea no alto


Fotos

- Caminhada pela linha férrea + trilha plotada em carta topográfica: clique aqui
- Trilha da Pedra Chata: clique aqui

Tracklog para GPS da caminhada pela linha férrea e trilha da Pedra Chata: clique aqui

Caminhar por trilhos de uma linha férrea e conhecer lugares onde nunca tinha ido. Era isso o que queria fazer nas minhas férias e já que a Márcia conseguiu emendar um feriado de Janeiro, lá fomos nós. 

Depois de ter lido uma matéria do Sérgio Beck (famoso montanhista) na sua Revista Aventura Já, sobre uma caminhada pela linha férrea na região de Angra dos Reis, me deixou curioso e animado em fazê-la. 
Quem também resolveu embarcar nessa trip foram o Jorge Soto e a Luciana. Compramos a passagem para o horário das 22h40min de uma véspera de feriado em SP em direção a Angra dos Reis, nosso ponto de partida e no horário combinado, encontramos o Jorge e a Luciana na Rodoviária do Tietê. 
Por algum problema da empresa nosso ônibus só foi sair lá pelas 23h15min, mas deu para dormir um pouco e as 06h30min chegamos em Angra dos Reis. 
Linha férrea perto da Rodoviária
Agora era achar a linha do trem que sobe para Lídice, mas antes tínhamos de passar em alguma padaria para tomar um café da manhã. 
Pergunta daqui, pergunta dali e encontramos uma próxima da linha do trem. Era pequena, mas vendia um pão que era uma delícia. 
A linha que sobe para Lídice é a que sai do porto de Angra dos Reis e passa próximo da Rodoviária. Não é difícil encontrá-la. 
Na dúvida é só perguntar para qualquer morador, que eles indicam e por volta das 08h30min iniciamos nossa caminhada pela linha do trem. 

2 de outubro de 2005

Relato: Retorno à Pedra do Frade - Serra do Mar de Angra dos Reis/RJ - Dessa vez deu

Esse retorno à Pedra do Frade era questão de honra. 
Eu tinha que voltar lá. Na primeira subida ao topo dessa Pedra chegamos só até a base e devido às chuvas intensas não foi possível alcançar o topo. Foi muito frustrante. 
Veja nesse relato aqui
Mas dessa vez pegamos uma janela de tempo muito boa e acampamos no topo sem chuvas. Depois de ter passado por um baita perrengue, onde não conseguimos chegar no topo por pouco, voltaria lá e tentaria subir, mesmo que estivesse chovendo horrores. 
Nesse retorno, a trip não era a mesma da primeira vez. 
2 pessoas do grupo não quiseram se arriscar e com isso só estavam eu, a Márcia (que tínhamos ido na primeira vez) e o Jorge Soto que resolveu embarcar com a gente.

Na foto acima, todo o esplendor da Pedra do Frade visto de um mirante na trilha


Fotos com os croquis dessa trilha: clique aqui

Tracklog para GPS: clique aqui


Com pouco mais de 1 ano depois da primeira investida frustrada, as lembranças da trilha ainda estavam frescas.

Eu tinha 2 relatos do montanhista Sérgio Beck, mas ele subiu pelo Hotel do Frade e por lá o pessoal da segurança estava criando caso para liberar o acesso, então nosso único guia seriam as minhas lembranças. E claro, um projeto de croqui que eu tinha feito, baseado nas informações que pegamos com o Carlinhos (dono da Pousada Brejal) e ao longo da trilha. O croqui final é mais detalhado e é o que tá no álbum de fotos. Chega de enrolar né. Vamos ao relato.
Todos os sites de meteorologia davam como 100% de possibilidades de chuvas na Sexta e Sábado e uma diminuída no Domingo. Felizmente não foi o que aconteceu.
No dia combinado, a Márcia e o Jorge passaram de carro em casa para me pegar e seguirmos em direção à Bananal, quase na divisa com o RJ. Tínhamos que sair no máximo até as 09:00 hrs, pois teríamos que chegar em Bananal antes das 14h30min, a tempo ainda de pegar o circular que sobe a serra. O caminho que tomamos para se chegar em Bananal foi seguirmos pela Via Dutra até Queluz e dali passamos por Areias, São José do Barreiro e Arapeí.
Quando passamos por Queluz, seguindo para Areias, para nossa surpresa e espanto, encontramos ao longo da estrada algumas placas indicando ESTRADA INTERDITADA à frente. Nesse momento passamos da tranquilidade ao desespero, pois se voltássemos e seguíssemos por uma outra cidade chamada Silveiras não teríamos tempo hábil para pegar o circular. Ficamos sem saber o que fazer e pensando que poderia haver um desvio. E para nossa sorte, havia um, que passava por uma estrada de terra em uma área de reflorestamento. Mas tínhamos que ir rápido, pois nossa pretensão era almoçar ou comer alguma coisa em Bananal e ainda procurar um lugar para deixar o carro durante os próximos dias. 
Sem maiores problemas pela estrada, chegamos em Bananal pouco antes das 14:00 hrs. 

No coreto de Bananal
Lá encontramos uma garagem particular a $10 Reais/dia e depois fomos comer alguma coisa.
Pouco antes das 14h30min seguimos para a praça principal, onde ficamos aguardando o ônibus que saiu por volta das 14h45min. 
O valor da passagem era de $7 Reais e o ônibus é bem velho e com poucas pessoas dentro. 
Inicialmente segue por imenso vale até começar a subir a serra pela Estrada do Sertão da Bocaina, quase sempre em zig zag. Na verdade essa é a SP-247 e nosso destino era a bifurcação para o Bairro Brastel, já no alto da serra, onde chegamos às 16h20min. 

20 de julho de 2004

Relato: Perrengue brabo na Pedra do Frade - Serra do Mar de Angra dos Reis/RJ

Este relato é sobre a tentativa de se chegar ao topo da Pedra do Frade, localizado na Serra do Mar de Angra dos Reis/RJ em Julho de 2004. 
Para alguns era primeira vez e tivemos vários problemas. 
O ponto de partida foi por Bananal/SP e finalizamos no Bairro do Perequê, já em Angra dos Reis, na estrada que marca o final da Trilha do Ouro, próximo ao Rio Mambucaba, de quem faz a travessia do Parque Nacional da Serra da Bocaina.

Na foto acima, em um momento raro de abertura do tempo, pude pegar um pouco da Pedra do Frade


Fotos e os croquis dessa trilha: Clique aqui

Tracklog para GPS: Clique aqui

Durante muito tempo tentei várias vezes obter informações, 
algum mapa ou croqui da trilha que leva até o topo da Pedra do Frade, saindo de Bananal/SP. O Sérgio Beck (famoso montanhista) tinha descrito essa subida saindo do Hotel do Frade, em Angra dos Reis/RJ, mas já tinha a informação de que a subida pelo Hotel não era mais permitida (diziam que eram por questões de segurança). 

O jeito era conseguir informações dessa trilha saindo de Bananal, passando pela Pousada Brejal. As que consegui eram sempre informações básicas. 
Entrei em contato com alguns guias que já tinham acompanhado pessoas nessa trilha, mas sempre encontrava dificuldades – raramente algum guia passa informações detalhadas de trilhas onde ele sempre tá caminhando; isso é normal, é o ganha pão deles; não os critico por isso. 
Igreja de Bananal
Acabei conseguindo um croqui básico da trilha com um colega de uma lista de discussão sobre trekking (Rogério), que me passou também as coordenadas da trilha mapeada em GPS.
E através dessa lista de discussão também fiquei sabendo que o Rogério e o Maurício tinham tentado realizar essa trilha saindo de Bananal, mas devidos às chuvas não chegaram até o topo. Troquei vários e-mails com os dois e dessa forma marcamos para subir a Pedra no feriado de 09 de Julho (feriado somente no Estado de SP, devido a Revolução Constitucionalista). 
O Felipe que também estava no grupo que tentou a primeira subida me enviou um croqui mais detalhado de toda a trilha feito pelo Carlinhos (dono da Pousada Brejal). Já tínhamos os croquis e o Rogério estava levando o GPS dele com o tracklog que ele criou quando tinha ido lá. Agora era contar com tempo bom. 
Éramos eu, a Márcia, o Rogério e o Maurício e nossa pretensão era a de entrar por Bananal, passando pela Pousada do Brejal e subir o Frade para depois descer até Angra dos Reis, completando a travessia. 
Com o croqui e o tracklog para GPS do Rogério com certeza não teríamos problemas de navegação na subida até o topo da Pedra; já para a descida não tínhamos informação nenhuma. 
Eu e a Márcia saímos de Sampa em direção a Bananal e lá aguardaríamos na Praça Principal de Bananal o Rogério e o Maurício que viriam do RJ para subirmos até a Pousada Brejal, localizada no alto da Serra da Bocaina, que estava a cerca de 1 hora e 30 minutos.
Coreto de Bananal
Existe um circular que sai da praça principal de Bananal e chega + - próximo da Pousada do Brejal, mas com horários um pouco ingratos (06h30min e 14h30min) o que nos obrigou a arranjar um transporte. 
No dia combinado (09/07) por volta das 21:00 hrs os dois chegaram em uma Kombi e seguimos em direção a Pousada Brejal.